domingo, 27 de novembro de 2011

Atividade física é para todos

Os confortos oferecidos pela vida moderna e a tecnologia com a tendência cada vez maior em oferecer a humanidade ocupações resultam em menor esforço ao organismo e baixo consumo energético levam as pessoas ao sedentarismo.
Qualquer movimento corporal, produzido pela musculatura esquelética, que resulta em gasto energético é uma atividade física, podendo ser exemplificada por jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e deslocamentos.
Erica Fernandes Cortes, professora de Educação Física no Programa Qualidade e Vida da UNB, disse que as pessoas devem praticar uma atividade que mais se identifique com elas, pois o mais importante é sair do sedentarismo. Existem atividades físicas para todos os gostos, uns simplesmente fazem uma caminhada, outros preferem atividades cheias de aventuras e perigos.
No centro do Riacho Fundo I a praça do Skate atrai diariamente muitos jovens , principalmente pela aventura , emoção e velocidade.
Marcelo Oliveira tem 14 anos disse que passa a maioria de seu tempo na escola e computador, mas sempre tem um tempo para movimentar o corpo na praça do skate. “Aqui a gente diverte, conversa sorrir”. Afirma Marcelo
Segundo Erika Fernandes, toda atividade física requer alguns cuidados, orientações. Primeiramente é ir com moderação nos primeiros dias e sempre que tiver dúvidas procure um especialista. É importante as pessoas inserirem na rotina um tempo certo e ter um compromisso com ele na pratica de uma atividade física, pois maior obstáculo para as pessoas a falta de tempo .”As pessoas acabam deixando em segundo plano, devem praticar uma atividade moderada pelo menos três vezes por semana durante 30 minutos ,é o mínimo”. Declara Erika.
O programa qualidade e vida da UNB oferece atividade física há muitas pessoas , segundo Erika , após praticarem as atividades as pessoas mudam os hábitos alimentares, melhoram o sono, a auto estima e vários outros fatores, ou seja conseguem uma mudança no comportamento em favor da saúde.

Márcia Caldeira

sábado, 26 de novembro de 2011

Exposição: Coordenadas



Mostra vai até este fim de semana, no ECCO



Vaneska Freire e Claudiane Souza


O Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO apresenta a mostra “Coordenadas”, da artista Geórgia Kyriakakis. As obras ficam expostas até o domingo (27/11).
Coordenadas é uma mostra inédita, que reúne quarenta e seis obras da produção recente da artista, muitas produzidas especialmente para Brasília. Reunindo nove séries; Coordenadas, Continentes, Deixa passar, Elevações, Genius Loci, Horizontes Elásticos, Le it Be, Outros Continentes e Por motivo de força maior. As obras apresentam técnicas híbridas e inovadoras, em que a artista mistura livremente técnicas e materiais, como desenho, fotografia, escultura e instalação que fundem com madeiras, plástico, vidro, areia, barbante e pó de metal carbonizado.
A organização do evento estima que cerca de quatrocentas pessoas já visitaram a exposição. Os visitantes se encantam as obras, que unem harmonia e equilíbrio. “As obras são interessantes, fazem a gente se envolver, dá vontade de tocar. Eu gostei muito da obra Coordenadas, mesas de madeiras com o pó de metal carbonizado. É interessante como eles se equilibram”, destaca Natan do Nascimento, visitantes da exposição.
O conjunto da produção de Geórgia demonstra inquietações da artista, lidando com questões como limitação geográfica, fronteiras, relações de peso, equilíbrio e desequilíbrio, balanço, retenção, além de fugacidade e de temporalidade.
Geórgia Kyriakakis é uma grande representante no cenário da arte contemporânea brasileira. Formada em Artes Plásticas pela fundação Armando Álvares Penteado, mestre e doutora em Artes pela Universidade de São Paulo. A Artista desenvolve desde 1990, atividade didática, ministrando palestras, cursos e workshop em instituições culturais e educacionais, públicas e privadas.
Desde 1986, expõe regularmente em mostras coletivas e individuais, dentro e fora do país, como na Holanda, França e Espanha. Geórgia já recebeu diversos prêmios e distinções como reconhecimento de seu trabalho artístico, destacando o Prêmio Brasília de Artes Plásticas nos 12º e 13º salões Nacionais de Artes Plásticas de Brasília em 1991 e 1992.

Jardim de Inverno: A nova tendência em decoração

Lindos e aconchegantes, os jardins internos estão ganhando espaço e se tornando a febre da arquitetura moderna

A falta de espaços naturais nas grandes cidades é mais um dos problemas do século XXI. Espaços sossegados que transmitam paz, calma e frescor estão cada vez mais raros de se encontrar, devido ao crescente desenvolvimento nas capitais. Uma forma de estar em contato com a natureza são os Jardins de Inverno, eles podem ser criados em vários espaços, com centenas de variedades de plantas, árvores e arranjos.

Os jardins de inverno foram criados para proporcionar ambientes agradáveis e aconchegantes dentro das casas e apartamentos, eles servem para preencher espaços não usados e dar aquele toque especial. Uma área reservada para plantas, bonsais, móveis de madeira, tocos de madeira, bancos, todos com um ar rústico e natural.

Ao se instalar um jardim em casa é necessário saber exatamente onde ele ficará, ter um espaço próprio para o jardim é essencial. Ele precisa de um lugar que não tenha cobertura para receber a luz natural, também há a preocupação com a manutenção das plantas. São pequenos detalhes que fazem a diferença, assim na hora de podar os restos de folhas e galhos, esses não ficarão espalhados na casa.

Os jardins podem ser mistos. Pode se utilizar de pedras, cristais, areia branca, bancos e toras de madeira ou mesa com cadeiras de ferro trançado. As plantas mais utilizadas são as Samambaias, Palmeiras, Orquídeas, Xaxins, flores como as Petúnias, Calêndulas, Begônias e Lírios.

De acordo com a arquiteta de interiores Suze Vilella “Outra sugestão muito tilizada em jardins seriam os bonsais. Eles são pequenos, resistentes e fáceis de cultivar". De acordo com a florista Rhayani Zischegg “Os bonsais são ótimos para decorar os jardins, mas eles têm que combinar com a decoração da casa, não adianta um bom jardim ou um bom bonsai se está destoando da decoração”.

“O jardim faz uma casa ser moderna, com um estilo contemporâneo” diz a arquiteta Suze Vilella. As atuais construções estão apostando na tendência dos jardins de inverno, por ser um lugar tranquilo, que traz paz e harmonia ao lar. “Ter um jardim em casa é a melhor forma de levar a natureza para dentro do ambiente familiar e assim aproveitar os benefícios que as plantas trazem aos homens”, completa.

Para fazer um projeto de um jardim de inverno é possível ir a um arquiteto para planejar da melhor forma, ou então se pode planejar sozinho, apenas cuidado quando for reservar um local para o jardim, é necessário um lugar que proporcione qualidade para plantas e ornamentos, mas que inclua qualidade e prazer para os moradores da casa.

Como manter um Jardim de Inverno

Para manter um jardim limpo e bonito é necessário ter alguns cuidados, com o local do jardim, com as plantas e flores. Para aumentar a vida útil listamos alguns cuidados simples que podem fazer a diferença:

  • Sempre regue as plantas: Com a chegada do inverno, as plantas ficam, mas “preguiçosas” e não costumam crescer, por isso é muito importante sempre regalas para que possam se desenvolver também na época do frio.

  • Plante flores por estação: Para que seu jardim sempre esteja florido e alegre é importante plantar flores por estação, assim quando chegar a certa estação as flores se renovam e o jardim continua belo.

  • Podar ajuda a fortalecer: Poder galhos, folhas e troncos que já estão velhos faz bem a planta. Seria como se tirassem roupas pesadas e velhas para que a planta possa crescer forte, e ainda evita a proliferação de fungos e bactérias que podem se alojar nas partes velhas das plantas.

  • Lugar limpo e iluminado: Um jardim de inverno precisa de iluminação todos os dias, o sol é vitamina D, e fortalece as plantas para que elas realizem a fotossíntese e cresçam bonitas.

Andressa Dafini / William Nascimento

Copa do mundo de 2014 aumenta o número de vagas de emprego no mercado esportivo

Janaina Oliveira/ Geziel Gonçalves

      A realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil vêm oferecendo grandes oportunidades de trabalho e têm despertado nas empresas de esporte uma necessidade pela a busca por profissionais de marketing esportivos.

      Conhecidos também como gestores esportivos esses profissionais tem a função de administrar com habilidades o mercado do esporte, como explica o professor de pós- graduação de gestão esportiva Newton Dri. “A função do gestor esportivo é fazer à gestão dos recursos e das pessoas da área do esporte, de uma associação esportiva de um clube de futebol de uma federação esportiva, das organizações ligadas ás áreas de esporte, o gestor precisa ter uma habilidade muito grande de relacionamento”, diz o professor.

      O principal desafio é na preparação adequada de quem pretende atuar neste mercado aquecido e cada vez mais competitivo. Segundo o professor o preço de custo do curso que varia de quinhentos a mil reais por mês não é tão alto se comparar com as oportunidades encontradas no mercado de trabalho que está em expansão. “O mercado está crescendo muito nessa área, basicamente em clubes associações e ONGs”, afirma Newton.  

     Em Porto Alegre, os candidatos a essas vagas não perderam tempo, e a primeira turma de Gestores Esportivos em nível de pós-graduação acaba de se formar pela Faculdade Sogipa de educação física. Para o recém-formado em gestão esportiva Aureo Marques, o curso já está fazendo a diferencia em sua vida. “o curso sem duvida nenhuma, ele contemplou a minha vida e a minha graduação”, diz empolgado Aureo.

      A pós- graduação com duração de um ano e seis meses é dedicado aos fundamentos teóricos e práticos da administração esportiva de clubes amadores e profissionais, empreendedorismo e plano de negócios, marketing, legislação e mídia esportiva e gestão e pessoas.

Aumenta a rejeição à proposta de divisão do Pará

Lielson Maia
Rodrigo Santos

População do Pará deve decidir em plebiscito no mês de dezembro se o estado será dividido em três

Com plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro, a população do Pará parece cada dia mais afastar a possibilidade de divisão. Em nova pesquisa do Datafolha, publicada dia 25 de novembro, a rejeição à criação dos estados de Carajás e Tapajós, que era de 58% em 11 de novembro, agora passa de 60%. Campanhas do sim e do não na TV iniciam-se esta semana.

O principal argumento dos defensores da divisão é que os recursos públicos destinados ao Pará são aplicados em sua maioria em Belém e em suas imediações, sobrando para o restante do estado menos de 20% das verbas federais. Célio Costa, economista favorável à divisão do estado, enfatiza: "Do ponto de vista das finanças e da dimensão territorial, que é enorme, o Pará é inadministrável”, afirma. Costa é responsável pelo estudo “Assimetrias Regionais no Brasil –Fundamentos para a Criação do Estado de Carajás”, encomendado pela Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás (Amat Carajás), e também analisou as condições para a criação do estado de Tapajós.

Para a servidora pública, Gelima Maria, de 40 anos moradora de Taguatinga, o Pará deve sim ser dividido. Gezilma, que nasceu e morou em Marabá até os 30 anos, reclama que a cidade é esquecida: “Tudo o que é feito de bom é em Belém, em Marabá, quase não se vê melhoria”, defende.

Do lado do não, os argumentos são o fato da divisão gerar estados muito desiguais em termos de população e extensão territorial. A porção norte, por exemplo, que continuaria sendo chamada de Pará e teria Belém ainda como a capital, ficaria com 64% da população e apenas 17% do território, mas com 56% do PIB. Já o gigante Tapajós teria uma área de 732 mil km² (cerca de 59% da área atual do estado do Pará), 15% da população e apenas 11% do PIB do estado atual. Carajás também seria um estado deficitário.

O outro argumento é que os dois novos estados seriam deficitários, custariam muito caro ao governo Federal , cerca de 2,2 bilhões de reais para Tapajós e 2,9 bilhões para Carajás. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal.

Para o professor da Universidade Federal do Pará, Roberto Corrêa, as razões da proposta de divisão tem mais caráter político que econômico. Corrêa, que também é economista e cientista político, lembra que a criação dos novos estados também favoreceriam uma explosão demográfica na região: “Esses estados nascem com atrativo de migração muito grande, mas não têm recursos, nem política pública, nem capacidade administrativa para conter essa onda migratória. Haverá uma destruição dos rios, das fontes, dos lençóis freáticos”, defende.

Em Ceilândia, o comerciante Antoniel Alves, 35 anos, que nasceu em Belém e está no DF desde 1995, acha que a divisão prejudicará o estado: “O Pará só perde com isso. A divisão só vai servir pra criar mais cargos de governador, senador e deputado pra os ladrões que já estão lá se darem bem” , protesta.

Se os 4,8 milhões de eleitores do Pará optarem pela criação dos outros dois, a decisão ainda passará pelo congresso e pela presidente Dilma Roussef.

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Portal em prol da solidariedade

Projeto visa colocar na rede formas de fazer doações ou oferecer serviços

FERNANDO PINTO
JURANA LOPES

Muitas pessoas têm vontade de começar algum trabalho voluntário, mas nem sempre sabem como oferecer ajuda. Pensando em atender essa demanda foi criado o portal Ajudaí (www.ajudai.org.br), projeto que tem como proposta ser uma ferramenta que estabelece uma conexão entre pessoas que desejam ajudar e outras que necessitam de ajuda. Por meio dele, qualquer pessoa pode conhecer os projetos e se cadastrar. Depois da identificação, basta dizer o que pode fazer para ajudar ou o que tem interesse e doar, que a equipe do Ajudaí entra em contato.

Atualmente, o Ajudaí promove duas campanhas. A Campanha da Carne pretende conseguir verba ou doações diretas do produto, uma das maiores carências do Lar Mãe da Divina Graça. A instituição é pioneira em Samambaia, originalmente criada para cuidar de idosos. Hoje, a creche recebe cerca de 50 crianças provenientes de famílias carentes. Já a segunda campanha atualmente desenvolvida pretende recolher doações de espelhos ou de verba para aquisição desse objeto, que é utilizado para o desenvolvimento motor das crianças atendidas pela Creche Pioneira da Vila Planalto, que atende mais de 100 crianças carentes.

De acordo com Paulo Henrique Vasconcelos, um dos responsáveis pelo site, ainda não há tantas pessoas cadastradas no portal para prestarem serviço de voluntariado ou fazer doações. Entre os serviços mais necessários estão visitas a hospitais, creches e abrigos de idosos, aulas de reforço escolar, acompanhamento pedagógico, tratamento médico e dentário, consultorias profissionais em diversos segmentos ou qualquer outro talento. Já as doações podem ser de roupa usada, alimentos, material escolar, brinquedos ou qualquer quantia em dinheiro.


Ideia de projeto na rede surgiu em 2008
O projeto nasceu dos jovens participantes do Grupo Espírita Sementes de Luz (Gessel), criado em 1993, sem fins lucrativos. O grupo já desenvolvia atividades de assistência social e, ao longo do tempo, percebeu a vontade que algumas pessoas tinham de prestar serviços ou fazer doações em prol das comunidades mais carentes, mas não sabiam a melhor forma de ajudar. Assim, em 2008, surgiu a ideia de montar um portal na internet que agregaria os cadastros de voluntários para doação de bens e serviços. O portal saiu do papel em 2010.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chineses bem informados

O país possui grande número de veículos de comunicação. Só este ano, a quantidade de jornais impressos produzidos ultrapassa os 50 bilhões

JURANA LOPES

No último dia 14, os estudantes de Jornalismo da Faculdade Anhanguera de Brasília tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura chinesa, em visita realizada à embaixada da China, localizada na 813 Sul.

Uma característica marcante do país é a grande quantidade de veículos de comunicação existentes. Só o jornal de maior circulação da China produz por dia cerca de 3 milhões de exemplares. Além disso, são mais de 2 mil jornais diários e mais de 8 mil jornais periódicos produzidos no país. Somente este ano, o número de exemplares produzidos deve ultrapassar os 50 bilhões.

De acordo com Li Xiaoyo, conselheiro de imprensa da China, o jornal chinês mais caro custa o equivalente, em moeda brasileira, a 25 centavos. Além do imenso número de jornais, a China possui 254 emissoras de TV e 234 emissoras de rádio, tendo em destaque a Rádio Internacional da China, que é transmitida em todos os países do mundo.

Xiaoyo informou que a CCTV (China Central Television) é a maior emissora de televisão da China e tem uma estação localizada em São Paulo. Além disso, a Hsinhua, maior agência de notícias do país possui 400 jornalistas espalhados pelo mundo e tem uma sucursal no Rio de Janeiro.

Segundo o conselheiro de imprensa, um terço da população, estimada hoje em 1 bilhão e 300 milhões, tem acesso à internet. Outra característica interessante que Xiaoyo revelou é que na China não existem veículos de comunicação privados. “Todos os jornais, emissoras de radio e TV e agências de notícias são estatais, ou seja, são veículos públicos, do governo”, explicou.

Os chineses têm grande interesse pelas notícias do Brasil. Os assuntos que mais chamam a atenção deles são futebol, economia e cultura. Algumas novelas brasileiras também são transmitidas no país, sendo Escrava Isaura a mais famosa.


Foto: CLÁUDIO FERREIRA

domingo, 20 de novembro de 2011

Programa Viver Sem Limite: Igualdade para todos


Os portadores de necessidades especiais têm motivos para comemorar. Isso por que na última quinta-feira foi lançado pelo governo federal o Programa Viver Sem Limite. Coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos, a proposta vai implementar o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que prevê, entre outras coisas, aumentar o acesso dessas pessoas à saúde, a ações de educação e a inclusão social.

Na solenidade realizada no Palácio do Planalto em Brasília, estiveram presentes a presidenta Dilma Roussef e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha além de parlamentares e lideranças políticas de várias linhas governamentais. O objetivo do programa é atender cerca de 45 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, sobretudo, deficiências físicas.

A presidenta Dilma Roussef disse que o programa mobiliza políticas sociais essênciais na garantia dos direitos e da democratização do acesso a bens e serviços públicos. “O Viver Sem Limite coloca como meta a concretização dos princípios adotados pela convenção como a não discriminação, o respeito à diferença, a participação e a inclusão de todos da sociedade, a ampliação da acessibilidade e da qualidade de oportunidade” comentou.

De acordo com Joaquim Francisco da Conceição, 48, cadeirante há 32 anos, o governo não faz mais que a obrigação. “Só eu e meus semelhantes sabemos o que é se movimentar por aí, e se aqui na capital tem dificuldades, o que dirá quem vive em regiões mais precárias do país. Lutamos por esta atenção há muito tempo” desabafa.

Para a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário o estado foi omisso com os 45,6 milhões de brasileiros que têm alguma deficiência. Na reportagem para Agência Brasil ela disse: “Até aqui as pessoas com deficiência viveram só sob a responsabilidade das suas famílias e de algumas entidades”. E segundo ela as pessoas com deficiência ainda vivem em situação de invisibilidade, preconceito e segregação.

Andressa Dafini
William Nascimento

*com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Material didático distribuído na Semana da Ciência e Tecnologia contribui para o ensino de crianças e adolescentes


Durante a Semana de Ciência e Tecnologia realizada entre os dias 17 e 23 foram distribuídos matérias didáticos para as escolas que visitaram os estandes das organizações participantes.

Dentre os materiais distribuídos teve destaque a Enciclopédia interativa sobre desastres naturais produzido pelos laboratórios de Climatologia Geografica (LCGea) e de Geoniconografia e de Multimídias (LAGIM) do departamento de Geografia da Universidade de Brasília em parceria com o Instituto Brasileiro da Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT/MCTI).

A enciclopédia é um material interativo e educativo voltado para professores e estudantes do Ensino Fundamental e médio, contendo informações, vídeos, fotos e infográficos. Para a responsável pelo projeto a professora do curso de geografia da UNB, Ercília Steinke, a maioria das pessoas não sabe a diferença entre um tornado e um furacão. “A idéia é que as pessoas entendam a diferença dos fenômenos e, principalmente, que saibam que são fenômenos naturais, pois eles se transformam em desastres quando atingem populações”. Disse.

Por: Meiriane Soares e Daniela Cristina

sábado, 12 de novembro de 2011

Reciclagem produz nova energia

Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Essa quantidade é corresponde ao consumo de uma pessoa durante 14 anos.

Márcia Caldeira

Uma forma de gerar energia menos agressiva ao meio ambiente é transformar óleo de cozinha usado em Biodiesel para ser usado em ônibus, caminhões e outros motores. Essa atividade é realizada por alunos do curso de Engenharia da energia da UNB Gama, através projeto Biogama. Com essa nova fonte de energia a diminuição de emissão dos gases poluentes como carbono e enxofre atmosférico ficou estimada entre 78% a 100%.

Segundo Almir Oliveira graduado em Engenharia da Energia, o projeto surgiu em 2010 e tem caráter informativo, ambiental, educativo e preservativo, sem fins lucrativos. os resultados são para analise na matéria de combustíveis, os resíduos são para confecção de brindes para eventos e parceiros e os produtos gerados são para uso da universidade.

O óleo de cozinha usado após ser jogado na rede de esgotos provoca poluição do meio ambiente, pois não se mistura com água e o resultado disso e a ocorrência de enchentes e aquecimento no planeta.

São diversas as possibilidades de reciclagem de óleo de frituras entre elas estão: produção de resina para tintas, sabões detergentes, glicerina, ração para animais e biodiesel, mas existem muitas pessoas que jogam o óleo usado no lixo ou até mesmo descarta indevidamente.

Solange Almeida, 36 anos, dona-de-casa disse que guarda esse óleo e fica sem opção de aproveitar então joga no lixo.

Já Geralda Gomes, 34 anos, vendedora, disse que nunca aproveitou óleo de cozinha e sempre joga fora ou até mesmo despeja na pia da cozinha.

A população do Distrito Federal pode coletar este óleo de fritura em recipientes plástico do tipo das garrafas Pet limpas e entregar em um dos pontos de coletas: No antigo fórum gama, FGA saída do Gama, colégio La-sale Águas Claras, nos restaurantes L'appetit e Lulua no Gama ou enviar um e-mail para solicitar uma equipe de coleta no local de armazenamento do óleo para agendarmos a coleta basta acessar o site www.biogama.com.br. Os doadores recebem brindes como cestas decoradas com sabões, sabonetes e produtos de limpeza, tudo feito do óleo usado.

Maior encontro de capoeiristas do Brasil acontece em Brasília

De uma pequena roda de moradores de rua para um evento nacional

Andréia Souza e Sérgio Pastor

A Rodoviária do Plano Piloto foi palco do maior encontro de capoeiristas do Distrito Federal e do entorno de Brasília. O 20º Encontro Nacional de Capoeira (Enca) aconteceu entre os dias 01 a 06 de novembro em várias cidades satélites do DF. O evento reuniu praticantes, pesquisadores, educadores de capoeira, gestores de políticas públicas: social, esporte, cultural e os formadores de opiniões de todo Brasil.



De acordo com o responsável pelo Instituto, mestre Gilvan, o evento surgiu até despretensiosamente de um trabalho que ele desenvolvia todas as quartas-feiras, chamado de “capoeira nas praças”. “Eu ia para a rodoviária de Brasília, começava a tocar o birimbal no meio da rodoviária no local aonde acontece o 24 horas hoje, e ali juntavam meninos de rua deixando o saquinho de cola no pé do birimbal e começavam a participar”, explica Gilvan.


O Enca acontece todos os anos, hoje é reconhecido pela lei nº 3.013/97 e faz parte do calendário oficial de Brasília e é promovido pelo Instituto Ladainha desde 1991. Na sua 20ª edição, o encontro busca promover entre outros aspectos a ampla mobilização social, nas esferas dos municípios, estados e países estrangeiros, para debater a capoeira como esporte/luta e manifestação folclórica enquanto arte popular, através de mecanismos públicos e privados no seio da sociedade por direito adquirido na Constituição Federal.

O participante, mestrando Cafunga diz do encontro, “Todos os anos venho para rever meus amigos e aprender novas técnicas. Acredito que o Enca cumpre um papel de suma importância na divulgação da capoeira”.


Mestre Gilvan é um visionário, e sempre teve como objetivo mostrar que a capoeira poderia ser praticada por todo seguimento da sociedade, então em 1999, vindo de um projeto que não deu certo por falta de apoio dos colegas que não compartilhavam da mesma visão que ele, surge a “Capoterapia”,” eu não dou capoeira, eu faço um trabalho de terapia através da capoeira, pesquisei na internet e não achei nada, vou batizar isso como capoterapia, terapia através da capoeira”, conta o mestre.


A capoterapia tem como objetivo trabalhar a qualidade de vida nas pessoas através da pratica da arte afro descendente. Aos 76 anos, dona Cecília Anacleta Perdigão, moradora no setor QNI, em Taguatinga Norte (DF) sobe e desce as escadas do seu apartamento com a maior facilidade. “Eu acordo cedo, visto a camiseta amarela e vou para a capoterapia no ginásio Paradão” afirma. Já para Adiel José Ernandes, 80 anos, a terapia criada por Mestre Glvan modificou sua visa e é fundamental para preservar um estado de saúde entre os octogenários como ele. “Gilvan faz um trabalho mosntruosamente importante e todo o dia ele nos passa, em meio as suas piadas e brincadeiras, um pouco de sabedoria”, elogia. Todos esses depoimentos fazem parte do livro “Minha História Minha Vida”, escrito por Mestre Gilvan e Mano Lima e que foram gentilmente cedidos os direitos de publicação.









30 de dezembro último dia para empresas destinar parte do Imposto de Renda a projetos sociais

Janaina Oliveira/ Geziel Gonçalves

     Que é dever de todo cidadão pagar seusimpostos todo mundo já sabe, mas que se pode destinar parte desse dinheiro para ajudar a quem precisa, pode ser novidade para alguns. Este ano as empresas brasileiras e pessoas
físicas interessadas em fazer doações a projetos sociais, podem transferir parte do imposto de renda a pagar até o dia trinta de dezembro. Um projeto doSindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) permite repassar parte do Imposto de Renda para ações sociais, culturais e esportivas, desde 1991, por meio da Lei Rouanet, aprovada pela Comissão Nacional de incentivo à cultura.
     O grande destaque da Lei é a política de incentivos fiscais, que possibilita às empresas doarem até 4% do total do seu imposto a pagar e abaterem 100% do valor destinado.
    “A lei Rounet veio para motivar empresas ecidadãos a investir em projetos culturais, por meio de incentivos fiscais”, diz o Diretor de financiamento do Ministério da Cultura, Jorge Pinheiro Guimarães.
     Em São Paulo, a Fundação Dorina Nowill para Cegos utiliza essa forma de captar recursos junto às empresas para ampliar o número de livros acessíveis aos deficientes visuais, por meio do projeto “Nós também gostamos de ler!”, que tem por objetivo a promoção do livro e da leitura para mais de cento e cinqüenta mil pessoas cegas. De acordo com a gerente geral da Fundação Dorina, Suzi Maluf há mais de cinco anos a instituição beneficia deficientes visuais em todo Brasil, com mais de setenta mil livros por ano. “A gente capita através da lei Rouanet a mais de cinco anos. O projeto é apresentado no Ministério da Cultura e quando aprovado, o dinheiro é repassado e nós produzimos e distribuímos livros para o Brasil todo. A cada ano produzimos aproximadamente setenta mil livros”, diz Suzi.
     Segundo a Organização Mundial de Saúde, aproximadamente 10% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência, da qual 3,5% são deficientes visuais. Os resultados do Censo 2000 mostram que, no Brasil, aproximadamente 24,6 milhões de pessoas apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. Destes, 16,6 milhões de pessoas apresentam algum grau de deficiência visual e quase 150 mil se declararam cegos.
     A instituição mantém ainda programas gratuitos de atendimento ao deficiente visual e sua família, que incluem reabilitação, clínica de baixa visão, educação especial e empregabilidade.

Governo faz levantamento sobre imunização no DF

Visitas começaram em setembro e já foram feitas em 12 regionais de saúde, com 2,2 mil entrevistas. A previsão é realizar mais de 4,1 mil


Fernando Pinto
Jurana Lopes



Uma equipe da Secretaria de Saúde está realizando visitas em todas as cidades para fazer um levantamento da situação da vacinação das crianças do Distrito Federal. Munidos de crachá com identificação funcional, os técnicos visitam as residências com o objetivo de conseguir dados sobre a quantidade de crianças imunizadas. Até agora, as visitas foram feitas em 12 regionais de saúde e cerca de 2.200 mil pais ou responsáveis foram entrevistados. A meta é realizar um total de 4.125 entrevistas.

Segundo Rosana Gomes, chefe do Núcleo de Imunização da secretaria, o monitoramento começou no dia 14 de setembro e está previsto para terminar no próximo mês. De acordo com ela, as cidades que ainda estão faltando receber as visitas dos técnicos são Taguatinga e Santa Maria. Ceilândia começou a receber as visitas na última quarta-feira (9). Na semana que vem é a vez de Santa Maria e na semana seguinte de Taguatinga.

Esta semana, o monitoramento aconteceu na QNR 01 de Ceilândia. Maria Valdecir Martins, moradora da quadra, disse que já vacinou o neto de 5 anos na última campanha e considera a vacinação de total importância para a saúde do neto. “Meu neto já tomou todas as doses da vacina contra o sarampo, sempre que tem campanha eu o levo para vacinar”.

A situação não é diferente com o casal Lúcia Avelino e Juracir Gomes, que tem uma filha de 5 anos. “Eu a levo em todas as campanhas porque a vacina evita muitas doenças”, explicou Juracir. Segundo o casal, o levantamento é importante, porque assim, as crianças que não estão com o cartão de vacina em dia são encaminhadas para o posto de saúde. “Tem muitas mães que deixam de levar os filhos para vacinarem. Com essa visita dos técnicos de saúde, essas crianças que não foram vacinadas têm a oportunidade de se vacinarem”, afirmou Lúcia.

Rosana disse que o objetivo das visitas é saber se as crianças do DF foram imunizadas na última campanha de vacinação contra o sarampo e a tríplice viral. “A última campanha estava imunizando as crianças com uma dose extra da vacina contra o sarampo. Se a crianças já tivesse tomado a vacina em outra ocasião e deixou de tomar nesta campanha não tem problema. Nós só iremos encaminhar para o posto de saúde, crianças que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina ou estão com alguma em atraso”, explicou. Os dados colhidos nesse monitoramento serão repassados para o Ministério da Saúde, para saber se foi alcançada a meta de vacinação proposta.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Greve dos aeroviários pode prejudicar as férias de fim de ano



Funcionários do setor aéreo ameaçam paralisar os serviços em dezembro o que pode prejudicar as férias dos brasileiros

Por Vaneska Freire e Claudiane souza
Jornalismo Noturno



Os aeroviários e aeronautas (trabalhadores das companhias aéreas) não entraram em acordo com as empresas. Os trabalhadores marcaram um protesto para o dia 16/11 no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP) e ameaçam paralisar os serviços durante a alta temporada de dezembro.

A categoria reivindica um aumento de 13%, que representa a reposição da inflação mais um reajuste real de 4,5%. Porém, as empresas aéreas apresentaram proposta de 3%, que foi duramente criticado pelos trabalhadores. Para os sindicatos dos aeroviários e dos aeronautas afirmou que a proposta é uma afronta.

Na ultima terça-feira (08/11) 100 trabalhadores do setor aéreo realizaram uma manifestação no Aeroporto de Congonhas (SP). A intenção do protesto era chamar a atenção dos passageiros e das companhias aéreas.

Recentemente as companhias anunciaram reajuste de 41% na tarifas. Segundo a categoria, o reajuste de 13% poderia impactar o preço das passagens em 2,6%.

A Crise no Ministério do Transporte

No mundo de hoje, a palavra da moda é “crise,” seja ela no casamento, no trabalho, na política, nas finanças, no mundo etc... Ministérios.
Agora mais uma crise se espalha pelas páginas de jornal, internet, TVs, e chega ao Esporte.
Será que um velho texto da Bíblia já não mostrava sobre esses possíveis acontecimentos nos dias de hoje? Segundo relatado em 2 Timóteo 3: 1-17, nos relata que, nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro.
“Pois não é de admirar que por dinheiro as pessoas sejam capazes de tudo, e isso ocorreu com ilustríssimo Ministro do Esporte, Orlando Silva”, que se defende dizendo "Nós temos que ter muita seriedade nessa hora, porque se trata de um ser humano, de um governo que é sério, que tem demonstrado essa seriedade, que não tem contemporizado em nenhum momento com a corrupção, com o malfeito. Portanto, nós, de novo, estamos vivendo uma crise real, mas temos que ter serenidade para tratar essas questões com toda a maturidade, sem prejulgamentos nem pré-condenações", declarou o ministro.
A Secretária, Gaelene Nascimento, 25, diz não acreditar mais nas palavras ditas, e principalmente nas promessas, como confiar em humanos, governos imperfeitos, pois sempre estão rodando a mídia, mostrando o outro lado, acontecimentos dos quais eles mesmos nem sabem expllicar, disputando para ver quem aparece mais nas tv, “isso é uma grande vergonha, cada dia que passa Orgãos Públicos, Governos e Ministros estão se tornando mais inseguros para a cidade de Brasília”, diz Gaelene.
Quanto dinheiro sendo gasto com obras para uma copa do mundo para poucos. Imagine que nos pais do futebol, tenha que se construírem grandes estádios para abrigar um mês de festa, e depois ? .
Esquecendo as Olimpíadas, mais verbas para investimentos...
E a saúde, agora nas emissoras do Brasil, está ocorrendo às olimpíadas da Saúde, sim a corrida pela vida, tivemos casos recentes de pessoas que morreram por causa da negligencia de nossos ilustríssimos Deputados, Senadores e até Presidente. Cito o exemplo que não há vagas nas UTIs do Distrito Federal. Todas estão ocupadas e os outros pacientes estão morrendo sem atendimento. Um paciente com nome de José Geraldo não aguentou e morreu depois de esperar 12 horas, com complicações renais. Além dele, um rapaz de 20 anos também morreu este final de semana na fila da UTI. Por que isso, pela Copa do Mundo ou pela Olimpíadas.
E não se fala em resolver questões como crise na saúde, crise na falta de emprego, crise na melhoria de salários, crise na educação.

Até quando “CRISE”?


Por Lidiane Teles e Fabiane Rodrigues



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Número de moradores de rua no DF cresce 40%



Moradores de rua população que cresce rápido na capital do país


Nos semáforos, estacionamentos, calçadas e embaixo de marquises de prédios, esses são os endereços dos moradores de rua, mas se quer são contados pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Segundo estimativa da Secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest), essa população aumentou 40% em um ano.
O Distrito Federal tem 2,5 mil pessoas dormindo nas ruas todos os dias, nem o albergue público com capacidade para 400 pessoas e os sete centros conveniados para acolhê-los teriam condição de abrigar essas pessoas.Mas a maioria deles preferem continuar na rua, onde segundo eles, teriam melhor qualidade de vida. ”Não sou mais usuário de drogas apenas do álcool, a ultima vez que fui em minha casa minha mãe me trancou no quarto para eu não voltar às ruas, mas o vicio pelo álcool me fez voltar . Não me considero uma ameaça para a sociedade pois trabalho para sobreviver, vigio carros, cato papelão e nunca roubei ninguém”, diz Fábio dos Santos, 29 anos e 15 anos morando nas ruas. Já Rafael de Souza, 26 anos, contou que é viciado e foi para as ruas porque foi expulso de casa, “Sou viciado em drogas e há cinco dias estou morando na rua porque meu pai morador da QNG 34 de Taguatinga Norte, me expulsou de casa, minha mãe mora na Colônia Agrícola de Samambaia”, diz Rafael.
Margarete Nogueira da Costa, coordenadora do Centro de Referencia de Assistência Social (Cras) em Taguatinga, explica que o trabalho prestado pelo governo através deste órgão é atuar na proteção social básica as famílias, “aqui. É uma unidade publica do governo responsável pela oferta de serviços para proteção social básica, as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, falta de alimento, provisões materiais, insegurança alimentar, cesta básica e aluguel”.
A realidade nas ruas é bem diferente. Em acompanhamento com a Equipe Expresso da Solidariedade, entidade da Fundação Renascer em Cristo que presta todas as segundas-feiras um trabalho de entrega de sopa, agasalhos, roupas, e encaminhamento aos centros de recuperação para pessoas viciadas em drogas. Segundo Maria do Socorro e Maria Helena, componentes do Expresso da Solidariedade confirmam os relatos anteriores e afirmam que as drogas são o principal fator que leva uma pessoa às ruas.
Os principais programas do governo estão sobre a responsabilidade do Sedest são Programa de transferência de renda, Bolsa Família, Bolsa Social, Cesta Básica, Bolsa Escola e o PPC que é um beneficio de prestação continuada, um salário mínimo para idosos e deficientes sem renda. O órgão também faz visitas domiciliares para famílias em situação de risco, reuniões de grupo, e alguns projetos como mestre do saber, cuidadoras comunitárias e auxilio funerário.
Para o delegado responsável pela operação de retirada dos moradores de rua na Asa Sul, coronel Lima e Silva, as ações do governo têm que ser mais amplas e permanentes. Ele defende uma política de moradia, educação e emprego para restituir a dignidade dessas pessoas. “À medida que o Estado conseguir fornecer a essas pessoas todos esses elementos de dignidade e humanidade, acreditamos que elas vão sair das ruas e vão para esses espaços onde serão mais felizes, onde recuperarão sua dignidade”, defende o coronel.

Andréia Souza e Sérgio Pastor