domingo, 27 de novembro de 2011

Atividade física é para todos

Os confortos oferecidos pela vida moderna e a tecnologia com a tendência cada vez maior em oferecer a humanidade ocupações resultam em menor esforço ao organismo e baixo consumo energético levam as pessoas ao sedentarismo.
Qualquer movimento corporal, produzido pela musculatura esquelética, que resulta em gasto energético é uma atividade física, podendo ser exemplificada por jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e deslocamentos.
Erica Fernandes Cortes, professora de Educação Física no Programa Qualidade e Vida da UNB, disse que as pessoas devem praticar uma atividade que mais se identifique com elas, pois o mais importante é sair do sedentarismo. Existem atividades físicas para todos os gostos, uns simplesmente fazem uma caminhada, outros preferem atividades cheias de aventuras e perigos.
No centro do Riacho Fundo I a praça do Skate atrai diariamente muitos jovens , principalmente pela aventura , emoção e velocidade.
Marcelo Oliveira tem 14 anos disse que passa a maioria de seu tempo na escola e computador, mas sempre tem um tempo para movimentar o corpo na praça do skate. “Aqui a gente diverte, conversa sorrir”. Afirma Marcelo
Segundo Erika Fernandes, toda atividade física requer alguns cuidados, orientações. Primeiramente é ir com moderação nos primeiros dias e sempre que tiver dúvidas procure um especialista. É importante as pessoas inserirem na rotina um tempo certo e ter um compromisso com ele na pratica de uma atividade física, pois maior obstáculo para as pessoas a falta de tempo .”As pessoas acabam deixando em segundo plano, devem praticar uma atividade moderada pelo menos três vezes por semana durante 30 minutos ,é o mínimo”. Declara Erika.
O programa qualidade e vida da UNB oferece atividade física há muitas pessoas , segundo Erika , após praticarem as atividades as pessoas mudam os hábitos alimentares, melhoram o sono, a auto estima e vários outros fatores, ou seja conseguem uma mudança no comportamento em favor da saúde.

Márcia Caldeira

sábado, 26 de novembro de 2011

Exposição: Coordenadas



Mostra vai até este fim de semana, no ECCO



Vaneska Freire e Claudiane Souza


O Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO apresenta a mostra “Coordenadas”, da artista Geórgia Kyriakakis. As obras ficam expostas até o domingo (27/11).
Coordenadas é uma mostra inédita, que reúne quarenta e seis obras da produção recente da artista, muitas produzidas especialmente para Brasília. Reunindo nove séries; Coordenadas, Continentes, Deixa passar, Elevações, Genius Loci, Horizontes Elásticos, Le it Be, Outros Continentes e Por motivo de força maior. As obras apresentam técnicas híbridas e inovadoras, em que a artista mistura livremente técnicas e materiais, como desenho, fotografia, escultura e instalação que fundem com madeiras, plástico, vidro, areia, barbante e pó de metal carbonizado.
A organização do evento estima que cerca de quatrocentas pessoas já visitaram a exposição. Os visitantes se encantam as obras, que unem harmonia e equilíbrio. “As obras são interessantes, fazem a gente se envolver, dá vontade de tocar. Eu gostei muito da obra Coordenadas, mesas de madeiras com o pó de metal carbonizado. É interessante como eles se equilibram”, destaca Natan do Nascimento, visitantes da exposição.
O conjunto da produção de Geórgia demonstra inquietações da artista, lidando com questões como limitação geográfica, fronteiras, relações de peso, equilíbrio e desequilíbrio, balanço, retenção, além de fugacidade e de temporalidade.
Geórgia Kyriakakis é uma grande representante no cenário da arte contemporânea brasileira. Formada em Artes Plásticas pela fundação Armando Álvares Penteado, mestre e doutora em Artes pela Universidade de São Paulo. A Artista desenvolve desde 1990, atividade didática, ministrando palestras, cursos e workshop em instituições culturais e educacionais, públicas e privadas.
Desde 1986, expõe regularmente em mostras coletivas e individuais, dentro e fora do país, como na Holanda, França e Espanha. Geórgia já recebeu diversos prêmios e distinções como reconhecimento de seu trabalho artístico, destacando o Prêmio Brasília de Artes Plásticas nos 12º e 13º salões Nacionais de Artes Plásticas de Brasília em 1991 e 1992.

Jardim de Inverno: A nova tendência em decoração

Lindos e aconchegantes, os jardins internos estão ganhando espaço e se tornando a febre da arquitetura moderna

A falta de espaços naturais nas grandes cidades é mais um dos problemas do século XXI. Espaços sossegados que transmitam paz, calma e frescor estão cada vez mais raros de se encontrar, devido ao crescente desenvolvimento nas capitais. Uma forma de estar em contato com a natureza são os Jardins de Inverno, eles podem ser criados em vários espaços, com centenas de variedades de plantas, árvores e arranjos.

Os jardins de inverno foram criados para proporcionar ambientes agradáveis e aconchegantes dentro das casas e apartamentos, eles servem para preencher espaços não usados e dar aquele toque especial. Uma área reservada para plantas, bonsais, móveis de madeira, tocos de madeira, bancos, todos com um ar rústico e natural.

Ao se instalar um jardim em casa é necessário saber exatamente onde ele ficará, ter um espaço próprio para o jardim é essencial. Ele precisa de um lugar que não tenha cobertura para receber a luz natural, também há a preocupação com a manutenção das plantas. São pequenos detalhes que fazem a diferença, assim na hora de podar os restos de folhas e galhos, esses não ficarão espalhados na casa.

Os jardins podem ser mistos. Pode se utilizar de pedras, cristais, areia branca, bancos e toras de madeira ou mesa com cadeiras de ferro trançado. As plantas mais utilizadas são as Samambaias, Palmeiras, Orquídeas, Xaxins, flores como as Petúnias, Calêndulas, Begônias e Lírios.

De acordo com a arquiteta de interiores Suze Vilella “Outra sugestão muito tilizada em jardins seriam os bonsais. Eles são pequenos, resistentes e fáceis de cultivar". De acordo com a florista Rhayani Zischegg “Os bonsais são ótimos para decorar os jardins, mas eles têm que combinar com a decoração da casa, não adianta um bom jardim ou um bom bonsai se está destoando da decoração”.

“O jardim faz uma casa ser moderna, com um estilo contemporâneo” diz a arquiteta Suze Vilella. As atuais construções estão apostando na tendência dos jardins de inverno, por ser um lugar tranquilo, que traz paz e harmonia ao lar. “Ter um jardim em casa é a melhor forma de levar a natureza para dentro do ambiente familiar e assim aproveitar os benefícios que as plantas trazem aos homens”, completa.

Para fazer um projeto de um jardim de inverno é possível ir a um arquiteto para planejar da melhor forma, ou então se pode planejar sozinho, apenas cuidado quando for reservar um local para o jardim, é necessário um lugar que proporcione qualidade para plantas e ornamentos, mas que inclua qualidade e prazer para os moradores da casa.

Como manter um Jardim de Inverno

Para manter um jardim limpo e bonito é necessário ter alguns cuidados, com o local do jardim, com as plantas e flores. Para aumentar a vida útil listamos alguns cuidados simples que podem fazer a diferença:

  • Sempre regue as plantas: Com a chegada do inverno, as plantas ficam, mas “preguiçosas” e não costumam crescer, por isso é muito importante sempre regalas para que possam se desenvolver também na época do frio.

  • Plante flores por estação: Para que seu jardim sempre esteja florido e alegre é importante plantar flores por estação, assim quando chegar a certa estação as flores se renovam e o jardim continua belo.

  • Podar ajuda a fortalecer: Poder galhos, folhas e troncos que já estão velhos faz bem a planta. Seria como se tirassem roupas pesadas e velhas para que a planta possa crescer forte, e ainda evita a proliferação de fungos e bactérias que podem se alojar nas partes velhas das plantas.

  • Lugar limpo e iluminado: Um jardim de inverno precisa de iluminação todos os dias, o sol é vitamina D, e fortalece as plantas para que elas realizem a fotossíntese e cresçam bonitas.

Andressa Dafini / William Nascimento

Copa do mundo de 2014 aumenta o número de vagas de emprego no mercado esportivo

Janaina Oliveira/ Geziel Gonçalves

      A realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil vêm oferecendo grandes oportunidades de trabalho e têm despertado nas empresas de esporte uma necessidade pela a busca por profissionais de marketing esportivos.

      Conhecidos também como gestores esportivos esses profissionais tem a função de administrar com habilidades o mercado do esporte, como explica o professor de pós- graduação de gestão esportiva Newton Dri. “A função do gestor esportivo é fazer à gestão dos recursos e das pessoas da área do esporte, de uma associação esportiva de um clube de futebol de uma federação esportiva, das organizações ligadas ás áreas de esporte, o gestor precisa ter uma habilidade muito grande de relacionamento”, diz o professor.

      O principal desafio é na preparação adequada de quem pretende atuar neste mercado aquecido e cada vez mais competitivo. Segundo o professor o preço de custo do curso que varia de quinhentos a mil reais por mês não é tão alto se comparar com as oportunidades encontradas no mercado de trabalho que está em expansão. “O mercado está crescendo muito nessa área, basicamente em clubes associações e ONGs”, afirma Newton.  

     Em Porto Alegre, os candidatos a essas vagas não perderam tempo, e a primeira turma de Gestores Esportivos em nível de pós-graduação acaba de se formar pela Faculdade Sogipa de educação física. Para o recém-formado em gestão esportiva Aureo Marques, o curso já está fazendo a diferencia em sua vida. “o curso sem duvida nenhuma, ele contemplou a minha vida e a minha graduação”, diz empolgado Aureo.

      A pós- graduação com duração de um ano e seis meses é dedicado aos fundamentos teóricos e práticos da administração esportiva de clubes amadores e profissionais, empreendedorismo e plano de negócios, marketing, legislação e mídia esportiva e gestão e pessoas.

Aumenta a rejeição à proposta de divisão do Pará

Lielson Maia
Rodrigo Santos

População do Pará deve decidir em plebiscito no mês de dezembro se o estado será dividido em três

Com plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro, a população do Pará parece cada dia mais afastar a possibilidade de divisão. Em nova pesquisa do Datafolha, publicada dia 25 de novembro, a rejeição à criação dos estados de Carajás e Tapajós, que era de 58% em 11 de novembro, agora passa de 60%. Campanhas do sim e do não na TV iniciam-se esta semana.

O principal argumento dos defensores da divisão é que os recursos públicos destinados ao Pará são aplicados em sua maioria em Belém e em suas imediações, sobrando para o restante do estado menos de 20% das verbas federais. Célio Costa, economista favorável à divisão do estado, enfatiza: "Do ponto de vista das finanças e da dimensão territorial, que é enorme, o Pará é inadministrável”, afirma. Costa é responsável pelo estudo “Assimetrias Regionais no Brasil –Fundamentos para a Criação do Estado de Carajás”, encomendado pela Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás (Amat Carajás), e também analisou as condições para a criação do estado de Tapajós.

Para a servidora pública, Gelima Maria, de 40 anos moradora de Taguatinga, o Pará deve sim ser dividido. Gezilma, que nasceu e morou em Marabá até os 30 anos, reclama que a cidade é esquecida: “Tudo o que é feito de bom é em Belém, em Marabá, quase não se vê melhoria”, defende.

Do lado do não, os argumentos são o fato da divisão gerar estados muito desiguais em termos de população e extensão territorial. A porção norte, por exemplo, que continuaria sendo chamada de Pará e teria Belém ainda como a capital, ficaria com 64% da população e apenas 17% do território, mas com 56% do PIB. Já o gigante Tapajós teria uma área de 732 mil km² (cerca de 59% da área atual do estado do Pará), 15% da população e apenas 11% do PIB do estado atual. Carajás também seria um estado deficitário.

O outro argumento é que os dois novos estados seriam deficitários, custariam muito caro ao governo Federal , cerca de 2,2 bilhões de reais para Tapajós e 2,9 bilhões para Carajás. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal.

Para o professor da Universidade Federal do Pará, Roberto Corrêa, as razões da proposta de divisão tem mais caráter político que econômico. Corrêa, que também é economista e cientista político, lembra que a criação dos novos estados também favoreceriam uma explosão demográfica na região: “Esses estados nascem com atrativo de migração muito grande, mas não têm recursos, nem política pública, nem capacidade administrativa para conter essa onda migratória. Haverá uma destruição dos rios, das fontes, dos lençóis freáticos”, defende.

Em Ceilândia, o comerciante Antoniel Alves, 35 anos, que nasceu em Belém e está no DF desde 1995, acha que a divisão prejudicará o estado: “O Pará só perde com isso. A divisão só vai servir pra criar mais cargos de governador, senador e deputado pra os ladrões que já estão lá se darem bem” , protesta.

Se os 4,8 milhões de eleitores do Pará optarem pela criação dos outros dois, a decisão ainda passará pelo congresso e pela presidente Dilma Roussef.

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Portal em prol da solidariedade

Projeto visa colocar na rede formas de fazer doações ou oferecer serviços

FERNANDO PINTO
JURANA LOPES

Muitas pessoas têm vontade de começar algum trabalho voluntário, mas nem sempre sabem como oferecer ajuda. Pensando em atender essa demanda foi criado o portal Ajudaí (www.ajudai.org.br), projeto que tem como proposta ser uma ferramenta que estabelece uma conexão entre pessoas que desejam ajudar e outras que necessitam de ajuda. Por meio dele, qualquer pessoa pode conhecer os projetos e se cadastrar. Depois da identificação, basta dizer o que pode fazer para ajudar ou o que tem interesse e doar, que a equipe do Ajudaí entra em contato.

Atualmente, o Ajudaí promove duas campanhas. A Campanha da Carne pretende conseguir verba ou doações diretas do produto, uma das maiores carências do Lar Mãe da Divina Graça. A instituição é pioneira em Samambaia, originalmente criada para cuidar de idosos. Hoje, a creche recebe cerca de 50 crianças provenientes de famílias carentes. Já a segunda campanha atualmente desenvolvida pretende recolher doações de espelhos ou de verba para aquisição desse objeto, que é utilizado para o desenvolvimento motor das crianças atendidas pela Creche Pioneira da Vila Planalto, que atende mais de 100 crianças carentes.

De acordo com Paulo Henrique Vasconcelos, um dos responsáveis pelo site, ainda não há tantas pessoas cadastradas no portal para prestarem serviço de voluntariado ou fazer doações. Entre os serviços mais necessários estão visitas a hospitais, creches e abrigos de idosos, aulas de reforço escolar, acompanhamento pedagógico, tratamento médico e dentário, consultorias profissionais em diversos segmentos ou qualquer outro talento. Já as doações podem ser de roupa usada, alimentos, material escolar, brinquedos ou qualquer quantia em dinheiro.


Ideia de projeto na rede surgiu em 2008
O projeto nasceu dos jovens participantes do Grupo Espírita Sementes de Luz (Gessel), criado em 1993, sem fins lucrativos. O grupo já desenvolvia atividades de assistência social e, ao longo do tempo, percebeu a vontade que algumas pessoas tinham de prestar serviços ou fazer doações em prol das comunidades mais carentes, mas não sabiam a melhor forma de ajudar. Assim, em 2008, surgiu a ideia de montar um portal na internet que agregaria os cadastros de voluntários para doação de bens e serviços. O portal saiu do papel em 2010.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chineses bem informados

O país possui grande número de veículos de comunicação. Só este ano, a quantidade de jornais impressos produzidos ultrapassa os 50 bilhões

JURANA LOPES

No último dia 14, os estudantes de Jornalismo da Faculdade Anhanguera de Brasília tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura chinesa, em visita realizada à embaixada da China, localizada na 813 Sul.

Uma característica marcante do país é a grande quantidade de veículos de comunicação existentes. Só o jornal de maior circulação da China produz por dia cerca de 3 milhões de exemplares. Além disso, são mais de 2 mil jornais diários e mais de 8 mil jornais periódicos produzidos no país. Somente este ano, o número de exemplares produzidos deve ultrapassar os 50 bilhões.

De acordo com Li Xiaoyo, conselheiro de imprensa da China, o jornal chinês mais caro custa o equivalente, em moeda brasileira, a 25 centavos. Além do imenso número de jornais, a China possui 254 emissoras de TV e 234 emissoras de rádio, tendo em destaque a Rádio Internacional da China, que é transmitida em todos os países do mundo.

Xiaoyo informou que a CCTV (China Central Television) é a maior emissora de televisão da China e tem uma estação localizada em São Paulo. Além disso, a Hsinhua, maior agência de notícias do país possui 400 jornalistas espalhados pelo mundo e tem uma sucursal no Rio de Janeiro.

Segundo o conselheiro de imprensa, um terço da população, estimada hoje em 1 bilhão e 300 milhões, tem acesso à internet. Outra característica interessante que Xiaoyo revelou é que na China não existem veículos de comunicação privados. “Todos os jornais, emissoras de radio e TV e agências de notícias são estatais, ou seja, são veículos públicos, do governo”, explicou.

Os chineses têm grande interesse pelas notícias do Brasil. Os assuntos que mais chamam a atenção deles são futebol, economia e cultura. Algumas novelas brasileiras também são transmitidas no país, sendo Escrava Isaura a mais famosa.


Foto: CLÁUDIO FERREIRA