Anhanguera na Rede
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domingo, 27 de novembro de 2011
Atividade física é para todos
sábado, 26 de novembro de 2011
Exposição: Coordenadas
O Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO apresenta a mostra “Coordenadas”, da artista Geórgia Kyriakakis. As obras ficam expostas até o domingo (27/11).
Coordenadas é uma mostra inédita, que reúne quarenta e seis obras da produção recente da artista, muitas produzidas especialmente para Brasília. Reunindo nove séries; Coordenadas, Continentes, Deixa passar, Elevações, Genius Loci, Horizontes Elásticos, Le it Be, Outros Continentes e Por motivo de força maior. As obras apresentam técnicas híbridas e inovadoras, em que a artista mistura livremente técnicas e materiais, como desenho, fotografia, escultura e instalação que fundem com madeiras, plástico, vidro, areia, barbante e pó de metal carbonizado.
A organização do evento estima que cerca de quatrocentas pessoas já visitaram a exposição. Os visitantes se encantam as obras, que unem harmonia e equilíbrio. “As obras são interessantes, fazem a gente se envolver, dá vontade de tocar. Eu gostei muito da obra Coordenadas, mesas de madeiras com o pó de metal carbonizado. É interessante como eles se equilibram”, destaca Natan do Nascimento, visitantes da exposição.
O conjunto da produção de Geórgia demonstra inquietações da artista, lidando com questões como limitação geográfica, fronteiras, relações de peso, equilíbrio e desequilíbrio, balanço, retenção, além de fugacidade e de temporalidade.
Geórgia Kyriakakis é uma grande representante no cenário da arte contemporânea brasileira. Formada em Artes Plásticas pela fundação Armando Álvares Penteado, mestre e doutora em Artes pela Universidade de São Paulo. A Artista desenvolve desde 1990, atividade didática, ministrando palestras, cursos e workshop em instituições culturais e educacionais, públicas e privadas.
Desde 1986, expõe regularmente em mostras coletivas e individuais, dentro e fora do país, como na Holanda, França e Espanha. Geórgia já recebeu diversos prêmios e distinções como reconhecimento de seu trabalho artístico, destacando o Prêmio Brasília de Artes Plásticas nos 12º e 13º salões Nacionais de Artes Plásticas de Brasília em 1991 e 1992.
Jardim de Inverno: A nova tendência em decoração

A falta de espaços naturais nas grandes cidades é mais um dos problemas do século XXI. Espaços sossegados que transmitam paz, calma e frescor estão cada vez mais raros de se encontrar, devido ao crescente desenvolvimento nas capitais. Uma forma de estar em contato com a natureza são os Jardins de Inverno, eles podem ser criados em vários espaços, com centenas de variedades de plantas, árvores e arranjos.
Os jardins de inverno foram criados para proporcionar ambientes agradáveis e aconchegantes dentro das casas e apartamentos, eles servem para preencher espaços não usados e dar aquele toque especial. Uma área reservada para plantas, bonsais, móveis de madeira, tocos de madeira, bancos, todos com um ar rústico e natural.
Ao se instalar um jardim em casa é necessário saber exatamente onde ele ficará, ter um espaço próprio para o jardim é essencial. Ele precisa de um lugar que não tenha cobertura para receber a luz natural, também há a preocupação com a manutenção das plantas. São pequenos detalhes que fazem a diferença, assim na hora de podar os restos de folhas e galhos, esses não ficarão espalhados na casa.
Os jardins podem ser mistos. Pode se utilizar de pedras, cristais, areia branca, bancos e toras de madeira ou mesa com cadeiras de ferro trançado. As plantas mais utilizadas são as Samambaias, Palmeiras, Orquídeas, Xaxins, flores como as Petúnias, Calêndulas, Begônias e Lírios.
De acordo com a arquiteta de interiores Suze Vilella “Outra sugestão muito tilizada em jardins seriam os bonsais. Eles são pequenos, resistentes e fáceis de cultivar". De acordo com a florista Rhayani Zischegg “Os bonsais são ótimos para decorar os jardins, mas eles têm que combinar com a decoração da casa, não adianta um bom jardim ou um bom bonsai se está destoando da decoração”.
“O jardim faz uma casa ser moderna, com um estilo contemporâneo” diz a arquiteta Suze Vilella. As atuais construções estão apostando na tendência dos jardins de inverno, por ser um lugar tranquilo, que traz paz e harmonia ao lar. “Ter um jardim em casa é a melhor forma de levar a natureza para dentro do ambiente familiar e assim aproveitar os benefícios que as plantas trazem aos homens”, completa.
Para fazer um projeto de um jardim de inverno é possível ir a um arquiteto para planejar da melhor forma, ou então se pode planejar sozinho, apenas cuidado quando for reservar um local para o jardim, é necessário um lugar que proporcione qualidade para plantas e ornamentos, mas que inclua qualidade e prazer para os moradores da casa.
Como manter um Jardim de Inverno
Para manter um jardim limpo e bonito é necessário ter alguns cuidados, com o local do jardim, com as plantas e flores. Para aumentar a vida útil listamos alguns cuidados simples que podem fazer a diferença:- Sempre regue as plantas: Com a chegada do inverno, as plantas ficam, mas “preguiçosas” e não costumam crescer, por isso é muito importante sempre regalas para que possam se desenvolver também na época do frio.
- Plante flores por estação: Para que seu jardim sempre esteja florido e alegre é importante plantar flores por estação, assim quando chegar a certa estação as flores se renovam e o jardim continua belo.
- Podar ajuda a fortalecer: Poder galhos, folhas e troncos que já estão velhos faz bem a planta. Seria como se tirassem roupas pesadas e velhas para que a planta possa crescer forte, e ainda evita a proliferação de fungos e bactérias que podem se alojar nas partes velhas das plantas.
- Lugar limpo e iluminado: Um jardim de inverno precisa de iluminação todos os dias, o sol é vitamina D, e fortalece as plantas para que elas realizem a fotossíntese e cresçam bonitas.
Andressa Dafini / William Nascimento
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Aumenta a rejeição à proposta de divisão do Pará

Rodrigo Santos
População do Pará deve decidir em plebiscito no mês de dezembro se o estado será dividido em três
Com plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro, a população do Pará parece cada dia mais afastar a possibilidade de divisão. Em nova pesquisa do Datafolha, publicada dia 25 de novembro, a rejeição à criação dos estados de Carajás e Tapajós, que era de 58% em 11 de novembro, agora passa de 60%. Campanhas do sim e do não na TV iniciam-se esta semana.
O principal argumento dos defensores da divisão é que os recursos públicos destinados ao Pará são aplicados em sua maioria em Belém e em suas imediações, sobrando para o restante do estado menos de 20% das verbas federais. Célio Costa, economista favorável à divisão do estado, enfatiza: "Do ponto de vista das finanças e da dimensão territorial, que é enorme, o Pará é inadministrável”, afirma. Costa é responsável pelo estudo “Assimetrias Regionais no Brasil –Fundamentos para a Criação do Estado de Carajás”, encomendado pela Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás (Amat Carajás), e também analisou as condições para a criação do estado de Tapajós.
Para a servidora pública, Gelima Maria, de 40 anos moradora de Taguatinga, o Pará deve sim ser dividido. Gezilma, que nasceu e morou em Marabá até os 30 anos, reclama que a cidade é esquecida: “Tudo o que é feito de bom é em Belém, em Marabá, quase não se vê melhoria”, defende.
Do lado do não, os argumentos são o fato da divisão gerar estados muito desiguais em termos de população e extensão territorial. A porção norte, por exemplo, que continuaria sendo chamada de Pará e teria Belém ainda como a capital, ficaria com 64% da população e apenas 17% do território, mas com 56% do PIB. Já o gigante Tapajós teria uma área de 732 mil km² (cerca de 59% da área atual do estado do Pará), 15% da população e apenas 11% do PIB do estado atual. Carajás também seria um estado deficitário.
O outro argumento é que os dois novos estados seriam deficitários, custariam muito caro ao governo Federal , cerca de 2,2 bilhões de reais para Tapajós e 2,9 bilhões para Carajás. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal.
Para o professor da Universidade Federal do Pará, Roberto Corrêa, as razões da proposta de divisão tem mais caráter político que econômico. Corrêa, que também é economista e cientista político, lembra que a criação dos novos estados também favoreceriam uma explosão demográfica na região: “Esses estados nascem com atrativo de migração muito grande, mas não têm recursos, nem política pública, nem capacidade administrativa para conter essa onda migratória. Haverá uma destruição dos rios, das fontes, dos lençóis freáticos”, defende.
Em Ceilândia, o comerciante Antoniel Alves, 35 anos, que nasceu em Belém e está no DF desde 1995, acha que a divisão prejudicará o estado: “O Pará só perde com isso. A divisão só vai servir pra criar mais cargos de governador, senador e deputado pra os ladrões que já estão lá se darem bem” , protesta.
Se os 4,8 milhões de eleitores do Pará optarem pela criação dos outros dois, a decisão ainda passará pelo congresso e pela presidente Dilma Roussef.
Fonte: G1
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Portal em prol da solidariedade
